Raciocínio - Acervo Koatay 108

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Raciocínio

               
      O raciocínio é o mecanismo analítico da mente, pelo qual se faz o encadeamento ou a coordenação lógica de dois ou mais juízos, que leva à formação do todo, de uma conclusão.
      É uma das principais funções da energia mental, porque examina tudo o que a consciência apreende e vai permitir que o Eu selecione o que deve permanecer ou ser rejeitado.
      A Lógica clássica define o raciocínio como a 3ª operação elementar do espírito, porque pressupõe a ideia e o juízo. Pelo raciocínio se colocam em ordem as informações que a psique recebe, de acordo com o objetivo que se pretende alcançar, porém sempre visando à descoberta e demonstração da verdade.
      A expressão material do raciocínio é o argumento.
      É a utilização do conhecido para o conhecimento do desconhecido, segundo Tomás de Aquino, que obedece a uma colocação sucessiva de momentos, onde há um antes e um depois – as premissas e as conclusões – onde o consequente sempre vem após o antecedente, pois dele deriva pela necessária implicação, exprimindo, na maioria dos casos de forma imperfeita, o caráter fragmentário e analítico da inteligência, por estar limitado às condições físicas.
      Baseado na própria bagagem transcendental, o raciocínio parte do universal para o particular e tende a passar de uma consideração de fatos particulares à formulação de conceitos gerais.
      O instrumento básico do raciocínio é a inteligência, capacidade do indivíduo de se aprofundar no exame de tudo que a sua consciência percebe.
Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma de expressão. Raciocinar é aglutinar ideias – impulsos, sensações, imagens, etc., constituindo-se na parte mais ativa da energia mental.
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