Espírito
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O espírito é uma certa porção de energia individualizada, constituindo-se em uma parte de Deus, uma partícula divina, com características próprias e o livre arbítrio – que constituem a sua individualidade – para sua trajetória na Terra.
Cada espírito tem características, objetivos, tendências e preferências que são somente seus, e para retornar ao TODO DIVINO necessita apagar sua individualidade, isto é, desindividualizar-se, o que lhe é propiciado pelas encarnações, em sua adaptação ao corpo físico, cujas manifestações se fazem pelo processo sensorial de estímulo-resposta, chamado alma.
No macroplexo ou plexo etérico, o espírito atua no Homem, sobre a alma e através dela.
Um espírito encarnado age através do corpo físico, enquanto um desencarnado age por seu corpo do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos.
Como não podemos conhecer o espírito em sua essência, ele se reveste de energias que o tornam perceptível e cognoscível, tomando forma, embora não percebida por nossos sentidos, que denominamos perispírito.
Uma das propriedades do espírito é poder ser, simultaneamente, várias coisas. O espírito rompe o neutrom, indo buscar energia em seu plano evolutivo para se alimentar e, assim, também alimentar o Homem, embora sofra as influências da alma e do corpo. A maneira como ele recebe as decisões da alma é que determinam seu bom ou mau aproveitamento da situação de encarnado.
Aprisionado no perispírito, dentro da Lei de Causa e Efeito – o carma –, o espírito se evolui através de incontáveis testes e provas. De acordo com seu merecimento, ele terá saúde, inteligência, memória e aptidões avançadas, que são dádivas valiosas para a sua missão, e pelas quais ele responderá após seu desencarne.
Após o desencarne, a alma e o perispírito formam o corpo astral.
Enquanto encarnado, a alma e o corpo físico formam a personalidade.
Em suas jornadas universais, os espíritos seguem uma lei universal que os caracterizam como homens ou mulheres. Somente em raros e excepcionais casos há troca de sexo em uma reencarnação.
Quando vai reencarnar, o espírito, junto com a Espiritualidade Maior, programa sua nova jornada, escolhendo as provas por que deverá passar, incluindo sua família, seu pai e sua mãe. Ao ser preparado para a reencarnação o espírito é submetido ao sono cultural, onde se apaga toda a sua lembrança, e, quando o feto está no terceiro mês de gestação, ele é ligado àquele corpo em formação, pela centelha divina.
Na Terra, o espírito percorre sua jornada com seus veículos físicos – o corpo – e etérico – o perispírito – e permanece manipulando as forças da Terra até que aquele ser complete quatorze anos de idade. A partir daí, começa a manipular também as energias cósmicas, alterando progressivamente seu centro coronário – o Sol Interior. Um novo contato entre o conjunto psicofísico e o espírito começa a ser alimentado pela energia mediúnica, fazendo com que o “eu” comece a registrar os fatos de seu espírito com maior nitidez. Esse processo normalmente se conclui aos vinte e um anos, quando o Homem está apto a ouvir as vozes dos três reinos de sua natureza: a do corpo e a da alma – sua personalidade – quando sente fome, frio, amor, ódio, e todas as sensações e sentimentos, e a do espírito – sua individualidade, que o liga ao Universo.
Se aprender a ouvir o seu espírito, usando a força mediúnica a seu favor, poderá alterar seu destino cármico. E para isso só tem um caminho: a Lei do Auxílio, onde seu trabalho lhe dará condições de tornar sua vida mais criativa e aliviar seu carma, aplainando sua estrada e evitando o perigo de desperdiçar aquela reencarnação.
Quando terminar sua jornada e não mais tiver provas a passar nem reajustes a resgatar, aquele espírito se desliga dos planos pesados da Terra e vai para outros, mais sutis, podendo tornar-se um Espírito de Luz.
Por isso o espírito é criativo, sempre buscando sua perfeição e seu aprimoramento pela manipulação das energias etéricas.
Se não atender aos anseios de seu corpo e de sua alma, não satisfazendo suas exigências, o Homem sofre pequenas dores, mas caso se recuse a ouvir a voz de seu espírito, ele mergulha numa grande dor, a verdadeira dor, e pode entrar em desespero, perdendo-se nos descaminhos da vida e sofrer a morte em dois planos, levando seu espírito a desaparecer eternamente, pela desintegração.
Há condições do espírito, ao desencarnar, que podem levá-lo a se tornar um sofredor ou demônio ou um obsessor, tornando-se um dos principais objetivos de nossos trabalhos na Doutrina do Amanhecer.
A Ciência humana até hoje não aceita a existência do espírito, alegando que se trata de um mecanismo abstrato que se confunde com o sistema psicológico do indivíduo, o que leva à confusão muito comum de serem espírito e alma a mesma coisa.
Na nossa Doutrina, o espírito é uma partícula divina, a carga que cada um de nós tem para seguirmos a Caminho de Deus. Pelas Iniciações e Consagrações, vai se purificando, vai se tornando mais sutil, elevando suas vibrações, de forma a propiciar melhores condições para a realização das grandes transformações energéticas, verdadeiras transmutações, pela manipulação da energia extracósmica em frequências cada vez mais elevadas.
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