Comunicação
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Comunicação, na Doutrina do Amanhecer, é a Voz Direta do Céu, vinda através de um médium Apará que incorpora uma entidade de Luz, geralmente da abnegada Falange de Pretos Velhos, nos Tronos.
Mas, em outros locais, pode haver comunicação, pois a Espiritualidade aproveita todos os momentos para nos ajudar, e é, por vezes, num Sanday, que um Ministro transmite importante mensagem. É uma grande responsabilidade para o médium servir como instrumento de uma entidade que dá sua comunicação.
Ao fazer sua Iniciação, o médium jurou silêncio, o que significa saber guardar um segredo, guardar as comunicações para si mesmo.
O Apará é um multiplicador de forças e só poderá executar um trabalho seguro se estiver harmonizado. Deve assimilar a mensagem e transmiti-la isenta de qualquer interferência pessoal.
O Doutrinador também deve estar atento às mensagens, cortando qualquer comunicação que não se enquadre na Doutrina ou que, pela natureza da vibração, mostre a sua origem de planos inferiores.
Com a prática, aprendemos a linguagem da Espiritualidade: os Espíritos de Luz se manifestam de forma digna, suave, lógica, sem contradições, simples, benevolentes e dentro da mais pura moral; os espíritos inferiores são arrogantes, cínicos, ignorantes e orgulhosos, procurando interferir no comportamento do paciente.
É proibido qualquer tipo de comunicação que induza o paciente a abandonar a família, deixar seu trabalho material, procurar determinado médico ou medicamento, realizar trabalhos em outras correntes e, especialmente, as profecias.
O Apará e o Doutrinador devem se mediunizar e estar harmonizados para um trabalho que envolva comunicação, pois toda a responsabilidade cabe aos dois. O ideal é que se anodizem e façam sua harmonização no Castelo do Silêncio, quando no Templo. Fora do Templo, mesmo que estejam só um Apará e um Doutrinador, deve haver o cuidado de se proceder a uma harmonização, com um Pai Nosso e a emissão e o canto de ambos.
Quando houver, na comunicação, qualquer coisa que não esteja dentro da nossa Lei, cabe ao Doutrinador interferir, com respeito e amor, pedindo explicações à entidade ou, se for o caso, fazer a elevação daquele espírito.
Jamais a comunicação de um Espírito de Luz irá agravar problemas ou gerar conflitos. Muitos lares e ligações têm sido desfeitos por interferências em comunicações, principalmente quando envolvem um mestre e uma ninfa em mensagens enganosas e irreais, mas que, pela intenção de um conquistar o outro, atribuem aquelas palavras ao Mentor que estava ali, supostamente, trabalhando. É uma ação profundamente negativa, que leva, na maioria dos casos, aquele Mentor a se afastar, deixando o médium precipitar-se num profundo abismo. Também é preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará, em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos sem Luz, que se fazem passar por Mentores.
Para a Espiritualidade não se faz tão importante o que se está falando. Quando o paciente fala, antes de dizer algo já tem, em sua mente e em seu coração o que pretende. Por isso, a entidade já sabe, e vê seu quadro. De acordo com o merecimento, aquele paciente já começa a ser objeto da manipulação nos Planos Espirituais. Para o trabalho, não são necessárias as palavras. Todavia, falando, o paciente manipula sua vibração ectoplasmática, ajudando sua recuperação.
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