PRISIONEIROS - ORIENTAÇÕES
Sem data
Meus filhos, nunca se esqueçam de que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, ao que fizemos ou deixamos de fazer, pois, no ciclo evolutivo da vida, não podemos deixar marcas por onde passamos.
Às vezes, por inconsciência, vaidade ou, mesmo, autoafirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido. Mas, um dia, vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais sutil, pois há amor e consciência, assim como nesta história de Aragana. Veja como Deus não tem pressa!…
Aragana, hoje, é um espírito muito evoluído, é uma Guia Missionária! Porém, na sua passagem na Terra, assassinou seu marido, que morreu com muito ódio e ficou aprisionado na escuridão.
Passaram-se muitos anos. Aragana encontrou sua alma gêmea. Mas não podia voltar à sua origem deixando um inimigo sofrendo as consequências de seus atos.
Todos se preocupavam com o sofrimento de Aragana, pois era um espírito bom e trabalhador, e era impossível voltar à Terra. Tinham que tirá-la das garras daquele terrível espírito, e tinham a certeza de que ele só voltaria para Deus quando se sentisse justiçado.
Foi, então, reunido um conselho de Entidades, incluindo Ministros. Assim decidiram, num plano superior, fazerem um tribunal para julgar Aragana na presença daquele espírito sofredor, que sentia por ela, e por toda aquela “gente”, um ódio terrível.
O advogado deu início ao grande julgamento.
Foi um choque terrível para Aragana, que chorava muito, sentindo vergonha daqueles que se achavam presentes: Cavaleiros, Guias Missionárias, Ministros… Enfim, sentia vergonha de todo aquele povo.
Os debates eram terríveis… E prosseguia aquele julgamento tão sério.
O espírito foi sendo doutrinado, enquanto Aragana, sentada à sua frente, expressava todo o seu amor, pedindo que Jesus o libertasse. O sofredor, vendo que Aragana se humilhava e lhe transmitia todo aquele amor, não suportou mais e gritou que parassem, pois ele não desejava mais vê-la naquele sofrimento. Por ele, Aragana estava perdoada. E, em prantos, voltou para Deus!
Terminado aquele sofrimento, tudo ficou bem e, tempos depois, ele ingressou na Legião do Grandioso Mestre Lázaro. Passados muitos anos, eles se encontraram num plano que ele não conhecia, mas a libertação total havia lhe dado fácil adaptação mesmo que, ainda, em lugares desconhecidos.
Aragana, durante a sua “prisão”, não podia participar das grandes escalas com seus companheiros, em nenhum trabalho onde sua Luz pudesse aparecer. Aragana e Pai Seta Branca acharam por bem contar esta história através da minha Clarividência, buscando lhes mostrar a seriedade desta prisão.
Meus filhos! Sem a ajuda dos Cavaleiros Verdes seria impossível termos esta oportunidade de trazer até aqui um espírito milenar, para uma doutrina, incorporado, pois um espírito desses irradia do espaço até aqui… Eles não vêm aqui, ou seja, não vêm a este plano, mas nos projetam e nos atacam de qualquer maneira. Mas, tudo acontece pela bênção de Deus!
Veja, agora, como o mestre que está prisioneiro deve agir para sua melhor comodidade dentro da prisão e a certeza de sua libertação:
O prisioneiro, para obter bônus, deve se anodizar no Turigano, com sal e perfume, fazendo uma breve mentalização.
Não deve usar cadernos inadequados (de preferência, usar caderno com capa não dobrável, dura). Os prisioneiros deverão ter muito cuidado com o caderno de bônus, evitando rasuras, anotações estranhas aos objetivos do trabalho e procurando guardá-los com carinho, pois são o testemunho de suas conquistas no transcorrer da jornada.
Tempo para uma prisão: no máximo, uma semana.
Os bônus não devem ser adquiridos fora do Templo, quando, através das assinaturas ou participando dos setores de trabalho, anotando, ao término, o valor correspondente.
A quantidade mínima de bônus para ir a julgamento é de 2.000 bônus, dos quais, no mínimo, 1.000 bônus através de assinaturas. Os mestres devem usar suas atacas e as ninfas o exê e o sudaro, pois estes lhes dão condições de serem reconhecidos pelos velhos cobradores e facilitam a ajuda dos Cavaleiros e Guias Missionárias. Não esquecer que, neste trabalho, estará proporcionando oportunidades de receber seus inimigos. O Prisioneiro de Pai Seta Branca devia se chamar Captador dos Inimigos!
Nos trabalhos de Angical e Sessão Branca, o prisioneiro poderá pedir bônus até uma hora antes do início desses trabalhos. Vencido o tempo, coloca os uniformes adequados a estes rituais.
Os mestres prisioneiros, quando escalados pelo 1º Mestre Jaguar, em qualquer setor de trabalho, e cumprem, têm direito a 1.000 bônus.
O prisioneiro tem poucas regalias de trabalho e não deve sentar-se no Radar, nem mesmo para assistir aulas.
Tanto o Mestre Sol quanto o Mestre Lua, não deve assumir com uniforme branco.
Sendo Mestre Sol, poderá participar de todos os setores de trabalho (menos emitir como Lança Reino Central, no caso: Randy, Leito Magnético, Turigano, Estrela Sublimação, Alabá). Podem receber consagrações com capas, rosas e o tradicional lençol.
Sendo Mestre Lua, em hipótese alguma poderá trabalhar onde exija incorporação de sofredores, pois, tão logo se torne prisioneiro, o Mestre ou Ninfa Lua é ionizado por uma força especial. Se der passagem ao espírito sofredor, este pode permanecer em sua aura, dificultando sua vida, podendo até tornar-se prisioneiro do próprio médium.
O mestre prisioneiro deve resguardar-se de certas tiranias e malcriações, por que se torna perigoso, devendo fazer tudo para não baixar seu padrão vibratório.
O médium que tiver o Cavaleiro ou a Guia Missionária terá mais facilidade na roupagem de prisioneiro, pois com a especialidade destes grandiosos Mestres de usarem suas redes magnéticas, resguardam os prisioneiros dos cobradores milenares, aliviando, assim, problemas sérios nesta atual roupagem, evitando, também, de ficarem irradiados, com o consequente atraso de vida provocado por um espírito que pode, inclusive, levá-lo ao crime.
O prisioneiro tem que meditar com amor, não só nas vidas passadas mas, também, continuar buscando seus objetivos nesta vida, seus erros e fracassos. Consciência, com muito amor, sempre com sua mente voltada para o seu Cavaleiro ou Guia, lembrando sempre que nada acontece sem uma razão.
A Prisão é um trabalho muito sério. Por esta razão, recomendo aos mestres que assumam somente através da minha Clarividência ou pelos Mestres Trinos Presidentes. Um mestre, em sua individualidade, consciente de si mesmo, saberá, também, quando assumir este trabalho. Mestres, as próprias entidades se abstêm de dar voz de prisão, pois há o risco de interferências.
Nada impede o prisioneiro de fazer suas viagens, podendo, inclusive, pedir bônus onde ele estiver. Porém, se a viagem for demorada, deve se encaminhar ao Mestre Aganaro responsável ou ao Presidente do Dia, solicitando sua libertação. Entrega a ataca, segue seu destino e, ao retornar, sentindo necessidade de voltar à prisão, deverá fazê-lo até sentir-se totalmente liberto. O mesmo acontece com as ninfas em roupagem de prisioneiras.
A Ninfa Sol não poderá deitar-se no esquife quando prisioneira.
OS UNIFORMES:
- Mestre Sol e Mestre Lua: Calça marrom, camisa preta, morsas e ataca.
- Ninfa Sol e Ninfa Lua: Indumentária conforme modelo do Salão de Costura do Vale, com capa, exê (rosa e lenço do lado esquerdo da cabeça).
De acordo com seus trabalhos, o prisioneiro receberá os seguintes bônus:
TRABALHOS QUANTIDADE DE BÔNUS
- ABATÁ, ALABÁ, CORTES, ESCALADA COMPLETA, ESTRELA CANDENTE, ESTRELA SUBLIMAÇÃO, IMUNIZAÇÃO, LEITO MAGNÉTICO, PIRÂMIDE e TURIGANO UNIFICAÇÃO = 1.000
- ESTRELA ASPIRANTE = 700
- QUADRANTES = 600
- CRUZ DO CAMINHO RANDY = 500
- SANDAYS: CURA,INDUÇÃO, JUNÇÃO, SUDÁLIO, DEFUMAÇÃO E LINHA DE PASSE = 300
Meus filhos! O trabalho de Aramê, o Julgamento, ou mesmo nas demais formas de libertação, a exemplo de todos os nossos trabalhos, exigem de nós concentração, respeito e muita harmonia.
Salve Deus!