Eras - Acervo Koatay 108

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Eras

               

     Fomos informados de que a civilização dos Equitumans iniciou-se na Terra cerca de 32.000 anos antes de Cristo. Foi o início do Homem, quando o terceiro plexo foi colocado onde só havia o plexo da natureza, do animal e do vegetal. Começava, então, a Era do Homem.
     Todavia, pela falta de memória científica, a contagem das Eras ou Ciclos começa a partir de 10.000 anos Antes de Cristo, com a Era de Leão – 1º. Ciclo, que vai até 8.000 AC, havendo somente pinturas rupestres, esculturas em pedra, utensílios e armas rudimentares que, pela leitura do Carbono, restaram desta Era. O Sol regia a vitalidade, a intuição e o ímpeto dos seres.
     A seguir, veio a Era de Câncer ou 2º. Ciclo - 8.000 a 6.000 AC - onde surgem indícios do Homem se organizando em sociedade, praticando a Agricultura e erigindo construções civis, tendo seu desenvolvimento na Mesopotâmia, Egito, Índia e China, com a regência da Lua, legando à Humanidade uma arte sensível, delicada e hermética.
     Escolas e religiões surgem na Era de Gêmeos ou 3º. Ciclo - 6.000 a 4.000 AC - com o uso dos primeiros símbolos gráficos, e a regência de Mercúrio proporcionando maior inteligência, habilidades, engenhosidade e praticidade ao Homem.
     Segue-se a Era de Touro ou 4º. Ciclo - 4.000 a 2.000 AC - marcada pela civilização egípcia, com o surgimento das primeiras Ciências, sob a regência de Vênus, que deu beleza e consistência às Artes, pompa e requinte aos rituais religiosos e sociais.
     A Era de Áries ou 5º. Ciclo - 2.000 AC a 0 - foi marcada pela regência de Marte, o que levou o Homem à inteligência impetuosa e investigadora, às ações violentas e de conquistas, marcada essa era pelas civilizações Grega e Romana, e, especialmente, pela preparação, 300 anos antes, da chegada de Jesus.
     Com Jesus, chegamos à Era de Peixes ou 6º. Ciclo - 0 a 2.000 DC -, o ciclo do carma, simbolizado pela estrela de seis pontas, e ajudado pelo Cristo o Homem busca suas origens, seu espírito, evoluindo num caminho de sensibilidade e emoção, amplia seus conhecimentos, parte para as grandes descobertas tanto no planeta como nas Ciências e nas Artes. Tendo, em seu início, a regência de Júpiter, a era em que vivemos tem, no seu final, a regência de Netuno, trazendo mais equilíbrio ao Homem para enfrentar a transição para a Nova Era - a Era de Aquário ou 7º. Ciclo (2.000 a 4.000 DC), regida por Urano e por Saturno - que dará o grande impulso para que o Homem possa desvendar o Universo não pelos meios científicos materiais, mas, sim, pela sensibilidade espiritual, pela inteligência cósmica, pelo conhecimento de si mesmo e de suas origens.
     No Vale do Amanhecer, já vivemos a transição para a Nova Era, o 7º. Ciclo. Quando falamos em Terceiro Sétimo isto significa que já estamos vivendo o terceiro degrau do 7º. Ciclo Iniciático. Porque cada Ciclo começa um pouco antes e termina um pouco antes de seus limites pelas datas, dependendo do desempenho da Humanidade.
     Agora, por exemplo, o 6º. Ciclo terminou com 1995, começando o 7º. Ciclo em 1996, isso considerado o calendário vigente, uma vez que, pelas pesquisas realizadas, chegou-se à conclusão de que nosso calendário se inicia no ano 7 depois de Cristo (Veja: Magos). Dentro de digamos uma realidade atual, essas datas deveriam ter sete anos subtraídos. A Terra começa a entrar numa fase em que tudo será ritual, como previram os profetas bíblicos, vivendo o Homem, com mais intensidade, a sua espiritualização.
     Na verdade, os elementos que marcaram as diversas eras não desapareceram - apenas mudaram de estado e continuam sua influência em diversos pontos da Terra, pois são originárias de milhões de espíritos que habitam o interior do planeta, o fundo dos mares, nos planos astrais e etéricos mais densos, modificando-se a cada mudança de era e tentando, sempre, agir sobre o Homem.
     Os espíritos dos habitantes dos ciclos de Áries e Touro trouxeram para a Terra poderosa e extremamente complexa força magnética; os que viveram no planeta durante os ciclos de Leão e Virgem foram portadores de forte magnético animal negativo e exercem sua influência sobre intelectuais, cientistas e políticos, causando todas essas situações de conflito que se verificam por toda a Terra.
     Os Jaguares, missionários de vidas anteriores, espíritos elevados e experientes de muitas encarnações, se reúnem na transição, sempre sofrida e dolorosa para todos, para a Nova Era, com o propósito de auxiliar a todos, encarnados e desencarnados, nessa difícil fase. (Veja: Quinto Ciclo).
     Nas transições de eras, forma-se a Estrela de Nerhu, ou Estrela Sublimação.
     Há uma corrente astrológica que liga os ciclos à Precessão dos Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus haveria um novo ciclo, ou uma nova era, que, desta forma, corresponderia a 2.160 anos.
     Com os estudos do material encontrado no Yucatan e na América Central, novas informações chegam, modificando o fluxo do tempo dos ciclos, que seriam determinantes da Nova Era: uma transição teria sido iniciada em 2002, e a entrada na Nova Era só seria efetivada em 2012, sendo o período de 10 anos o da transição da Terra e da Humanidade nas dificuldades e modificações já previstas, para as quais o Jaguar vem se preparando para enfrentar.
     50* “Cada CICLO da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário. Isto explica os signos que citei. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos originais evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõe as leis do perdão, do amor e da tolerância. (...) Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. O signo seguinte, que irá predominar sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no livro “2000 A Conjunção de Dois Planos”)

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