Entrega das Forças
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No Templo, o Presidente do Retiro ou do Trabalho Oficial, às 18,30 horas, convoca as missionárias que irão compor a corte para recepção da Escalada para se reunirem e se harmonizarem no Castelo do Silêncio. Tudo em ordem, a corte se desloca para o Turigano, onde as Samaritanas ocupam seus lugares, sendo feita a emissão e o canto por uma delas. As Nityamas, Gregas, Maias, Magos e Príncipes se anodizam e se colocam na área diante a Chama da Vida. A Nityama e o Mago acendem a Chama da Vida, sendo seguidos pela Grega e o Príncipe e, depois, pela Maya, acompanhada pelo Mago. Acabado os cantos, a corte se anodiza e vai ocupar os lugares laterais da Via Sagrada, aguardando a chegada dos mestres escaladores, que, à medida que chegam ao Turigano, vão fazendo sua anodização.
As ninfas entram pelo Portão da Lua e os mestres pelo do Sol, servem-se do sal e do perfume e, sem fazer qualquer cruzamento, isto é, as ninfas sempre à esquerda dos mestres, independentemente de serem Sol ou Lua, fazem reverência diante da Chama da Vida e os mestres seguem à sua direita e as ninfas seguem à sua esquerda, aguardando no interior do Turigano o término das emissões e cantos. Não existe a inversão que muitos Ajanãs e Ninfas Sol estão fazendo após se anodizarem, ficando o Mestre Lua à direita da Ninfa Sol, abrindo o plexo diante da Chama da Vida, e indo para suas posições.
Como ali está acontecendo intensa movimentação de poderosas forças, é preciso que os médiuns se compenetrem da grande responsabilidade que têm, como portadores da força que trazem da Estrela Candente para entrega na Pira, protegida pela Assu-hi.
Devem se deslocar com respeito, vagarosamente, sempre emitindo mantras, evitando conversas e gestos bruscos. Aquele que estiver no Turigano, mesmo que não participe da Escalada ou do Quadrante, deve se manter em harmonia, evitando fumar ou conversar.
Os Comandantes – da Estrela Candente e do Quadrante – fazem, junto com suas ninfas, suas emissões e cantos. Em seguida, O Arcano Regente da Estrela e um dos Arcanos e suas ninfas fazem suas emissões e cantos. O Arcano que fará o canto deve ser escolhido entre os Arcanos participantes da Estrela Candente. Caso não haja consenso, fará o que tiver precedência na Chamada Oficial.
Por decisão, em reunião de 20/02/97, a ordem para as emissões na Chama será: Trino Presidente Triada, Comandantes da Estrela e do Quadrante, um Arcano e, se houver Presidentes de Templos do Amanhecer com seus componentes, somente um deles fará sua emissão, representando os demais.
Terminados as emissões e cantos, os Comandantes sobem juntos diante da Chama da Vida e todos os presentes emitem a Prece de Simiromba.
Inicia-se o cortejo pela Via Sagrada, até a Pira, no interior do Templo, com os que fizeram a Escalada à frente e os do Quadrante, com sua corte, fechando o cortejo. A ordem do cortejo é cumprida:
- 1º Comandante da Estrela Candente;
- 3º Comandante da Estrela Candente;
- 4º Comandante da Estrela Candente;
- Regente Sol da Estrela Candente;
- Regente Luz da Estrela Candente;
- Regente Lua da Estrela Candente;
- Regente Lua Sublimação da Estrela Candente;
- Comandante da Pirâmide;
- Mestres participantes da Estrela Candente, de acordo com a hierarquia;
- 2º Comandante da Estrela Candente, que comandou o Quadrante; e
- Mestres participantes do Quadrante, de acordo com a hierarquia.
Os mestres e ninfas aponas se posicionam após os pares, tanto no contingente da Estrela Candente como no do Quadrante.
Chegando à Pira, o Comandante faz o cruzamento com sua ninfa, ficando esta em frente à Lua e o Comandante diante do Sol, ficando os demais nos portões, aguardando que as ninfas e mestres da corte se posicionem na parte evangélica e o final do mantra que estiver sendo cantado. Tudo pronto, inicia a Prece de Simiromba, sendo acompanhado por todos os que estão no Templo.
Em seguida, contorna a Pira, sobe ao Aledá, onde recebe a espada na qual depositará as forças que trouxe da Estrela Candente.
A partir de 01/4/2000 foi implantada uma escala das falanges missionárias que ficam no Aledá. Ao receber a espada das mãos da missionária, o mestre ou a ninfa Sol faz uma pequena reverência, elevando um pouco a espada e baixando a cabeça, e conduz a espada até o Presidente do Trabalho, que fica no centro do Aledá. Entrega-lhe a espada, repetindo a reverência, enquanto sua ninfa ou o Ajanã passa por suas costas, abrindo o plexo, de frente para o Aledá. Em seguida, os dois se voltam para a Mesa Evangélica, fazendo, um ao lado do outro, com a ninfa à esquerda do mestre, uma reverência, e descem as escadas, a ninfa pelo lado esquerdo e o mestre pelo lado direito, andando vagarosamente até a base da Mesa Evangélica, onde se encontram e, novamente com a ninfa à esquerda, fazem outra reverência, prosseguindo a jornada, saindo pelo portão do Randy.
Os Comandantes e os Regentes se acomodam de um lado, suas respectivas ninfas do outro, para aguardarem a saída junto com a corte. Trinos, Arcanos ou Presidentes de Templos Externos porventura presentes podem, a seu critério, sair ou permanecer para sair com o cortejo.
Em abril/2000, os Trinos Presidentes estabeleceram uma escala para que as missionárias de todas as falanges, tanto Sol como Lua, ocupassem posições no Aledá, na Entrega das Energias, mas preservando a permanência da Samaritana Lua e da Nityama Sol – que entrega a Espada aos mestres e ninfas Sol procedentes da Estrela e do Quadrante.
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