07/09/77 • AS LINHAS DA CIÊNCIA DO AMANHECER - Acervo Koatay 108

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07/09/77 • AS LINHAS DA CIÊNCIA DO AMANHECER

Década de 70 > 1977
       Salve Deus! Meu filho Jaguar:
       Esclareça e ilumine a Divina Providência este nosso encontro, deixando por instantes os nossos pensamentos a vaguear na amplidão circunstancial desta Doutrina.
       Meu filho: estamos a remover séculos, em busca das Raízes que deixamos.
       Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico que transformava a água em pedra e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos por Deus construídos.
       Era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio ante os momentos menos felizes dos outros.
       Analisamos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos. Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas. Inteligência!… Tivemos tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo onde temos a razão do que vemos.
       Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos missionários e trouxemos uma lição!
       Falando de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aqueles espíritos já colocados numa posição de destaque, no limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação do tempo, a própria palavra já diz: Terceiro Milênio! Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos altos planos do Céu.
       Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus, hoje estamos aqui, com o nosso Sol Interior Iniciático, na obrigação de agora as transferir até aqui.
       E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais alto culto da Ciência Mãe, ou seja, a Magia Geradora, o teu Aledá, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.
       Desconhecido, com a volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado, agora chamada de LINHA MATER desde a che-

gada do Cismam de Irechim, quando tudo foi ocultado, somente as raças africanas guardaram, por seus sacerdotes, a sua origem e os seus valores, até que se formou a grande barreira para individualizar o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, forças nativas predominantes no Reino Central. Eis a exclusão desses Orixás com seus respectivos componentes.
       Vou, agora, discriminar sete posições ritualísticas para serem usadas nos trabalhos de Contagem. Temos que patentear os conceitos africanos porque, para seguir as linhas honestamente é preciso conhecer fundamentalmente as linhas da Ciência do Amanhecer. Mas sabemos que isso é um assunto complexo.
       A linha de Olorum é de predominância nativa. Uma vez recolhida a Chave Mestra ou Trino, ela desapareceu, deixando uma porta velada e a outra alterada. O fetichismo, no entanto, que lhe foi dado, é o grande perigo de se saber demais!
       Daí para cá, tudo cresceu demasiado e, também, descambou demasiado, como nós. Ficou, assim, formada a corrente no Astral Africano no Brasil.
Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precipitada de agir dentro desse povo africano, são os únicos que podem traduzir a lei que coordena no limiar do cosmos Adjunto de Jurema.
       O Centro Vital é o princípio de todas as coisas. Adjunto Jurema, Divino Amacê, portal que assume uma desintegração, reintegração e integração.
       Reintegração é a força que se desprende para passar por uma composição em células construtivas ou ação construtiva, no constante desagregar e agregar, nos impulsos dos corpos no Centro Coronário. A intensidade da força que desagrega aumenta a nossa vitalidade, fazendo progredir seu grau de evolução.
       Confiante na força de Oxossi, que nos rege e nos guarda, na sutileza de nossa alma, o despertar da Mãe em Cristo,


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